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Livro
NOSSA VISÃO

MISSÃO:

1. Levar a Palavra de Deus às pessoas que ainda não tiveram essa oportunidade e, por isso, ainda não aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

2. Resgatar pessoas cristãs que estejam dispersas sem congregar em nenhuma igreja.

3. Cumprir a Grande Comissão determinada por Jesus Cristo em Mateus 28.19 que diz: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;"

VISÃO:

Conscientizar que o evangelismo individual ou coletivo é dever de cada membro, em conformidade com Atos 20:20, em que orienta que todos os dias e em todo lugar, cada membro é um evangelizador em potencial, devendo ser testemunha de Jesus Cristo e mensageiro das boas novas.

METAS:

Ampliar o reino de Deus na terra, aguardando ansiosamente a volta do Senhor Jesus Cristo para resgatar sua igreja.

Mais informações para iniciar uma nova congregação ou filiar uma comunidade existente enviar solicitação para o E-mail: presidencia.iemm@gmail.com



OBJETIVO:

1. Levar as pessoas ao conhecimento da Palavra de Deus, aceitando Jesus Cristo como Senhor e único Salvador, visando a vida eterna.

2. Estruturar as famílias nos princípios cristãos e morais.

3. Recuperar espiritualmente as pessoas decaídas por causa do pecado, levando-os ao arrependimento, visando a salvação eterna através da Jesus Cristo.

UMA IGREJA CONFORME AS ORIENTAÇÕES CONTIDAS NO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS:

O livro de Atos dos Apóstolos nos apresenta o padrão que o Senhor estabeleceu para a sua igreja. Esse padrão é uma igreja bastante simples, mas cheia do poder do Espírito Santo, como se comprova logo no segundo capítulo de Atos.

 

A começar pelo conteúdo da pregação de Pedro, que foi centrada em Cristo, encontramos neste capítulo, bem como na sequência dos demais livros que compõem o Novo Testamento, práticas que nós, cristãos, não podemos negligenciar.

Em Atos 2:36-47, encontramos o resumo do padrão das igrejas fundadas pelos apóstolos e primeiros cristãos, e tais práticas continuam valendo como princípios para a igreja cristã.

 

São esses os critérios:

 

• Perseverar na doutrina dos apóstolos com estudos bíblicos que proporcionem crescimento e fortalecimento da fé, com base no entendimento bíblico-cristão detalhado nas cartas dos apóstolos.

 

• Perseverar na comunhão entre os membros, preservando a amizade e a cumplicidade entre os membros.

 

• Perseverar no partir do pão, celebrando a Santa Ceia como memória de Jesus Cristo.

 

• Perseverar nas orações em grupo como forma de aumentar e manter a fé e o relacionamento com Deus Pai, através de Jesus Cristo.

 

• Preservar o temor amando e respeitando a Deus como Altíssimo e Soberano; crendo e honrando ao Filho Jesus Cristo, como Senhor e Salvador; e ter um relacionamento respeitoso e puro com o Espírito Santo.

 

• Buscar o comprometimento com o Espírito Santo para o realizar de maravilhas e sinais;

 

• Manter a unidade evitando os grupos de facciosos e rixosos;

• Auxiliar os mais necessitados;

 

• Sensibilidade para a contribuição;

 

• Estimular e manter a frequência nos cultos e demais atividades da igreja;

 

• Louvar a Deus em tudo e a cada instante;

 

 

Outros relatos sobre como viviam os crentes encontramos em Atos 4:31-27, sendo:

 

• Vida em constante oração;

 

• Se reuniam para orar juntos, intercedendo uns pelos outros;

 

• Eram cheios do Espírito Santo;

 

• Anunciavam a Palavra de Deus com ousadia;

 

• Compartilhavam o que tinham e ninguém passava por necessidades;

 

• As ministrações dos apóstolos eram poderosas e aconteciam muitos milagres e sinais;

 

• Anunciavam a ressurreição de Jesus Cristo como primícias e dando a esperança de vida eterna ressurreição dos mortos em Cristo;

 

E ainda em Atos 20:18-22 registra as características das primeiras igrejas e quais as ações elementares dos dirigentes, sendo:

 

• Os líderes eram dispostos a servir ao Senhor, fazendo exatamente o que era direcionado pelo Espírito Santo, sem qualquer vangloria, mas em humildade com derramamento de lágrimas diante das tentações e ciladas armadas pelos judeus;

 

• Eram ousados em anunciar a necessidade de conversão aceitando a Jesus Cristo como Senhor e único Salvador, fazendo isso a todos os povos sem distinção de raça e de crença;

 

• Davam testemunho das ações da fé em Jesus Cristo como forma de revelar que Jesus ressuscitou e está vivo, reinando com todo o poder dos céus;

 

• Pregavam a Palavra de Deus todos os dias de forma proveitosa tanto em público quanto de casa em casa numa ação evangelística eficiente;   

Veja mais sobre os critérios e formas de ação das primeiras igrejas cristãs em Atos 1:1-3; 2:38-47; 4:19-35; 6:1-7; 8:14-17,35-38; 10:44-48; 11:14,22-26; 12:5; 13:1-3; 15:5,6; 20:17-36.

 

 

NÃO CONCORDAMOS:

Algumas práticas que são muito comuns em certas igrejas, nesse tempo em que vivemos, são contraditórias com a Palavra de Deus, as quais não praticamos e nem concordamos.

 

Nas cartas dos apóstolos existem muitos relatos e orientações contra a introdução do mundanismo dentro do cristianismo, e isso desvirtua o louvor e adoração a Deus, além de desviar o cristianismo de seus princípios e objetivos, sendo:

 

• Envolvimento de líderes com qualquer sociedade secreta;


• Aliança da igreja com partidos políticos, ou qualquer tipo de acordos com candidatos a cargos políticos;


• Comprometimento da igreja com movimentos ecumênicos;


• Participação em eventos que imitam shows, festas e tradições mundanas, mesmo que tenham como ‘cortina’ frações do evangelho;

 

• Apresentações e práticas artísticas no momento de culto que desvirtuam os princípios bíblicos do culto a Deus.

 

• Cultos temáticos e campanhas que transmitem a ideia errada de que Deus esteja a serviço do homem;


• Venda ou entrega de indulgências e/ou objetos que supostamente teriam algum poder para abençoar;


• Uso de objetos judaicos durante o culto, bem como a prática de qualquer evento ou ritual judaico, como se fossem necessários para se atrair a presença de Deus;

 

• Coleta e cobrança financeira em troca de milagres, sinais ou maravilhas;


• Prática de comércio na igreja, quer seja durante ou após o culto;


• Contratação de cantores, conjuntos ou qualquer outro tipo de ídolos e pregadores que cobram cachê para se apresentar durante o culto ou eventos;


• Templo com característica de boate e introdução de efeitos especiais nas celebrações;


• Momento de louvor que faz imitação de um show artístico, com o ambiente escuro e luzes piscando;


• Louvores antibíblicos e com letras antropocêntricas;


• Adoção de ritmos e estilos musicais que não convém à adoração a Deus, durante o período de louvor nos cultos, desvirtuando a adoração para a carnalidade;


• Uso de técnicas de Programação Neurolinguística e hipnose para se manipular as pessoas durante a pregação e ministração;


• Pregações motivacionais, que visam agradar ao homem, evitando-se falar sobre pecado, arrependimento, santificação, céu, inferno e a volta de Cristo;


• Ausência de ensino contra práticas promíscuas, linguajar torpe e vestimentas sensuais;


• Apelos financeiros causando constrangimentos dos membros;

 

• Gestão da igreja como uma empresa, visando lucro financeiro, focando no quantitativo mais do que o qualitativo;

 

• Adoção de estratégias humanas para o aumento do número de membros;


• Excesso de líderes e de ministérios desnecessários para a verdadeira obra de Deus;


• Qualquer prática idolátrica;

 

• Fazer acepção de pessoas, exaltando os membros mais ricos e desprezando os mais pobres;


• Ajuda de custo aos pastores visando o enriquecimento, recebendo da igreja muito mais do que convém;


• Recusa de ajuda aos irmãos necessitados;


• Evangelização antibíblica, que omite a necessidade do arrependimento de pecados e da regeneração em Cristo, conduzindo pessoas ao batismo sem conhecerem o verdadeiro evangelho.


• Desprezo à obra missionária.

NOSSA FÉ

Igreja Evangélica Missionária Moriá – IEMM



Confissão de Fé da IEMM




Í N D I C E


Capítulo 1: De Deus e da Santíssima Trindade

Capítulo 2: Da Criação

Capítulo 3: Das Sagradas Escrituras

Capítulo 4: Da Queda do Homem, do Pecado e do seu Castigo

Capítulo 5: Da Aliança de Deus com o Homem

Capítulo 6: Da Providência

Capítulo 7: De Jesus Cristo, o Mediador

Capítulo 8: Do Perdão dos Pecados

Capítulo 9: Da Livre Agência

Capítulo 10: Da Intercessão de Jesus

Capítulo 11: Da Fé Salvadora

Capítulo 12: Da Igreja

Capítulo 13: Da Missão da Igreja

Capítulo 14: Da Comunhão dos Santos

Capítulo 15: Do Batismo

Capítulo 16: Da Ceia do Senhor

Capítulo 17: Dos Meios de Graça

Capítulo 18: Do Espírito Santo

Capítulo 19: Do Batismo no Espírito Santo

Capítulo 20: Dos Dons Espirituais

Capítulo 21: Da Santificação

Capítulo 22: Do Retorno de Cristo

Capítulo 23: Do Tribunal de Cristo

Capítulo 24: Do Juízo Final

Capítulo 25: Da Ressurreição dos Mortos

Capítulo 26: Dos Ministérios e da Assembléia Geral



Capítulo 1

De Deus e da Santíssima Trindade



Cremos na existência de um Deus Trino, Todo Poderoso, vivo e verdadeiro, sem corpo, membros ou paixões, indivisível, invisível, e imutável, de infinito poder, sabedoria e bondade; Ele é um espírito puríssimo, Criador e Sustentador de todas as coisas visíveis e invisíveis. E na unidade desta Divindade há três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, da mesma essência e trino em pessoa, na sua soberania e providência sobre todas as coisas, infinito em seus atributos; de uma substância, poder e eternidade. O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.

Ele é onipresente, onipotente, onisciente, independente, soberano, fiel, justo e perfeito; Ele é santíssimo; fazendo tudo para a sua glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos; Ele não é o autor do mal, nem do pecado, mas cheio de amor, de misericórdia; é gracioso, longânimo e ao mesmo tempo justo e terrível em seus juízos, pois odeia o pecado. Sendo da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura, lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que Ele há por bem requerer deles.

Gn 8:22, Sl 33:13-15, Mt 28:19, At 17:27 e 28 Hb 1:3; Ap 4:11; Hb 11:6. Dt. 6:4; I Co. 8:4, 6; I Ts. 1:9; Jr. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; Jo 6:24; I Tm 1:17; Dt 4:15-16; Lc 24:39; At. 14:11, 15; Tg 1:17; I Rs 8:27; Sl 92:2; Sl 145:3; Gn 17:1; Rm 16:27; Is 6:3; Sl. 115:3; Ex 3:14; Ef 1:11; Pv. 16:4; Rm 11:36; Ap 4:11; I Jô 4:8; Ex 36:6-7; Hb 11:6; Ne. 9:32-33; Sl 5:5-6; Na 1:2-3. Mt 3:16-17; 28-19; II Co 13:14; Jo 1:14, 18 e 15:26; Gl 4:6. Romanos. 11:33; Hebreus. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.



Capítulo 2

Da Criação



Cremos na criação divina como uma evidência que revela a sabedoria e poder divinos. Que a criação foi um ato totalmente voluntário da vontade do trino Deus. Ele criou o universo para revelar a sua glória, seu eterno poder e bondade, criar ou fazer do nada, pelo poder de sua palavra, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, quer as coisas visíveis quer as invisíveis. No sexto dia criou o homem, macho e fêmea, segundo sua própria imagem, semelhança, dotados de almas racionais e imortais, de inteligência, volição, retidão e perfeita santidade, com a lei de Deus escrita em seus corações e o poder de cumpri-la.

Contudo, com possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade de sua própria vontade, que era mutável. Também receberam a determinação de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal. Enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas. Ap 4.11; Is 43.7; Sl 19.1-2; Gn 1-3;



Capítulo 3

Das Sagradas Escrituras

Cremos na inspiração verbal, na veracidade e na integridade da Escritura Sagrada, que inclui o Velho e o Novo Testamentos, tal como revelada originalmente, e na suprema autoridade sobre assuntos de fé e de caráter cristão, razão porque deve ser crida, obedecida e recebida pelos homens como a declaração de Deus sobre todas as coisas necessárias para a nossa vida e salvação, contribuindo tudo para a glória do Deus Soberano.

Nela nem todas as coisas são claras em si mesmas, mas as verdades que precisam ser aprendidas e observadas são tão claras que ninguém será privado do seu conhecimento. Tudo o que o ser humano precisa ouvir da parte de Deus está contido neste livro. No seu conteúdo nada será mudado nem por obra do Espírito Santo e nem por ação alguma do homem.

A nossa segurança de que a Escritura Sagrada é a Palavra infalível de Deus vem, principalmente, do testemunho do Espírito Santo, que na sua obra interna, testifica esta verdade aos corações dos salvos. Por outro lado, rejeitamos enfaticamente os livros apócrifos como inspirados, considerando-os apenas como uma produção da imaginação do homem – Rm 15:4, I Tm 3:15; II Tm 3:14-17, II Pe 1:19-21; I Jo 2:20;27; 1 Jo 5:9; Gl 1:8; 1 Co 2: 9,10, 11:13,14 Sl. 119:105; 2 Pe 3:16.


Capítulo 4

Da Queda do Homem, do Pecado e do seu Castigo

Cremos na pecaminosidade universal dos homens, herança adquirida através do primeiro casal desde que, pela primeira vez, transgrediu a vontade de Deus, tornando-os mortos e corrompidos em as suas faculdades, destituindo-os da glória de Deus e colocando-os sob juízo. Embora a queda de Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas não ficaram no estado de total incapacidade espiritual de escolha. Este delito e natureza corrompida foram imputados a seus filhos, deixando-os adversos a todo bem e inclinados ao mal, submetendo todos os seus descendentes à morte humana e espiritual. – Gn 3:13; Rm 3: 9, 19, 23; 5:6; 7:18; 1Co 15:21-22, 45, 49; Gl 3:10; Ef 2:2-3; 6:18; 2Ts 1:9; 1Jo 1:7-9, 3:4.


Capítulo 5

Da Aliança de Deus com o Homem

Cremos na aliança de Deus com o homem como expressão do seu amor e da sua misericórdia, meio pelo qual Ele oferece livremente a vida e a salvação em Cristo Jesus a todos os homens. Ao homem caído, Deus oferece a vida e a salvação em Cristo Jesus. No entanto, o homem precisa reconhecer-se pecador, crer e prestar obediência aos ensinamentos sagrados.

A aliança feita na dispensação do Velho Testamento, e que era administrada através de promessas, profecias, sacrifícios, circuncisão, o cordeiro pascal, entre outros tipos e ordenanças que prefiguravam o Messias prometido, não foi capaz de levantar o homem no seu grande anseio de redenção. Assim, Deus realizou uma segunda aliança, plena, firme e imutável, na morte expiatória e vicária de Cristo Jesus. – Rm 3:20,21; Gn 3:15; Is 42:6; Jo 3:16; Gl 3:21; Mt. 28:18-20; Hb 1:1,2; Hb 9:15-17.


Capítulo 6

Da Providência

Cremos na Doutrina da Providência de Deus, que na sua imensa sabedoria, poder, justiça, bondade e amor sustenta, dirige, preserva, dispõe e governa todas as coisas por Ele criadas, desde a maior até a menor, dirigindo-as para o seu determinado fim.

Deus governa sobre o universo, sobre o mundo físico, sobre as nações, sobre o nascimento do homem e sua vida, na proteção dos justos, no suprimento das necessidades do seu povo, nas respostas às orações e no desmascaramento e castigo dos ímpios.

Deus, na sua misericórdia, permite, muitas vezes, que os seus filhos sejam entregues às tentações e ao engano dos seus corações; e uma vez humilhados e castigados, possam depender mais do seu poder e da sua graça redentora, ficando mais sóbrios e vigilantes contra o pecado. Sl 103:19; Sl 104:14; Jó 12:23; Sl 4:8; Gn 22:8; Is 20:5,6; Sl 7:12,13; II Cr 32:25,26,31; Lc 22:31,32; II Co 12:7-9.



Capítulo 7

De Jesus Cristo, o Mediador

Cremos em Jesus, o eterno filho de Deus, Unigênito do Pai, a segunda pessoa da Trindade, verdadeiro Deus e também verdadeiro homem, Profeta, Sacerdote e Rei, cabeça e salvador da sua igreja, herdeiro de todas as coisas e salvador do mundo; cremos na sua concepção virginal, identificando-se inteiramente com o ser humano ainda que sem pecado; nas suas duas naturezas interior, perfeitas e distintas – divindade e humanidade vistas de forma inconfundível em uma só pessoa, em um só Cristo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade, excetuando o pecado, mediador entre Deus e o homem;

Cremos que Ele honrou a lei divina por sua obediência pessoal, e em sua morte vicária e expiatória na cruz fez provisão para a redenção dos homens do pecado; cremos na sua ressurreição corporal e sua ascensão à direita de Deus Pai, onde é o único mediador, participando da natureza de Deus e do homem, e em cuja pessoa efetua-se a reconciliação entre Deus e o homem. Ele voltará em poder e glória para julgar o mundo e consumar sua missão redentora. Habita agora em todos os salvos como Senhor vivo e para sempre presente. – Sl 68:18; Is 42:1; Jo 1:1,2,14 20-28; Rm 9:5; Ef 4:10; 1 Tm 2:5; 1 Pe 1:19,20; 1 Jo 5:20.


Capítulo 8

Do Perdão dos Pecados

Cremos no perdão dos pecados, acessível somente através da justificação de Cristo imputada aos regenerados por meio da fé nele. Cristo, por sua morte expiatória, purifica o pecador, que é justificado e perdoado somente pela graça de Deus – Rm 3:24-26; cap. 5; 10:13; 2Co 5:21; Ef 2:8-10; Gl 5:6.


Capítulo 9

Da Livre Agência

Cremos no livre arbítrio do homem que o deixa em liberdade para escolher tanto o bem quanto o mal, mas quando transferido para o estado de graça encontra-se liberto da escravidão do pecado e pode decidir pelo que é espiritualmente correto, mas por causa da corrupção, nele ainda existente, não o faz com perfeição e continua desejando não somente o que é bom, como também o que é mau.

Antes da queda, no estado de inocência, o homem era potencialmente livre para fazer o bem, agradando a Deus no seu viver. Agora somente será imutavelmente livre para fazer unicamente o bem quando estiver no estado de glória.

A pregação do evangelho é um apelo ao livre arbítrio do homem. Ele é decididamente livre para aceitar a Cristo ou rejeitá-LO.– Dt 30:19; Jo 5:40, 8:34,36; Tg 1:14; Fl 2:13; Rm 6:18,22; Gl 5:17; Ef 4:13; Jd 24; I Jo 3:2.


Capítulo 10

Da Intercessão de Jesus

Cremos na intercessão de Jesus, em quem habitou toda a plenitude e que sendo santo, inocente, incontaminado, cheio de graça e de verdade esteve perfeitamente preparado para ser o único mediador e fiador entre Deus e os homens; Cremos que Ele comparece diante de Deus por nós, que sua intercessão é expressa diante de Deus ao nosso favor; que Ele é o nosso Paracleto; que sua intercessão inclui: o seu comparecimento diante de Deus em nosso favor, como sacrifício por nossos pecados, como nosso Sumo Sacerdote, cuja obra é base para recebermos a remissão de nossos pecados, o dom do Espírito Santo e todo o bem necessário; que Ele realiza a defesa contra a sentença da lei e as acusações de Satanás, que é o grande acusador; que sua oferta de si mesmo como nosso penhor, que não só provará que as demandas da justiça foram satisfeitas, mas que seu povo será obediente e fiel; que a apresentação como sacrifício das pessoas dos redimidos, santificando seu coração e todos os seus serviços, tornando-as aceitas diante de Deus por meio do suave aroma de seus próprios méritos. Rm 8:34; Hb 1:8,9; Cl 2:3, 1:9; Hb 7:26; Jo 1:14; 1 Tm 2:5; Hb 9.24


Capítulo 11

Da Fé Salvadora

Cremos na Fé Salvadora, como uma atividade do homem, mas potencialmente produzida por Deus no coração do pecador pela qual os eleitos são habilitados, por obra do Espírito Santo e, ordinariamente, pela ministração da Palavra de Deus, a aceitar e a receber a Cristo como Senhor e Salvador que nos conduzirá à justificação, a santificação e a vida eterna e a crer nas Escrituras Sagradas como verdades reveladas, abraçando as suas promessas sejam presentes ou futuras, bem como agir de conformidade com os ensinamentos ali ministrados – Hb 10:39; 2 Co 4:13; Ef 1:17-20; Jo 6:42 1 Ts 2:13 1 Jo 5:10; Ef 4:15,16.


Capítulo 12

Da Igreja

Cremos na Igreja, santa, invisível e universal, que é o Corpo de Cristo, composto de todos os cristãos que experimentaram o novo nascimento, independente da etnia, cor ou condição socioeconômica e que na terra se manifestam nas congregações locais a quem Cristo conferiu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus para congregar e aperfeiçoar os santos, ao longo desta dispensação que se encerrará com o arrebatamento dos salvos. Cristo é o cabeça, o único Senhor desta igreja. Ele é o Rei absoluto, não havendo outro. Qualquer outra manifestação será atribuída ao anticristo, ao homem do pecado e ao filho da perdição.

Mas esta igreja não é inteiramente pura. Ela está sujeita ao erro, ao pecado e, conseqüentemente, até mesmo a apostasia, razão da sua necessidade de perseverar nos ensinamentos sacrossantos do Senhor Jesus – Jo 1:12,13,3:3-7; Ef 4:11-13; Is 59:21; Mt 28:19,20; Cl 1:18; I Pe 5:2-4; II Ts 2:3,4.


Capítulo 13

Da Missão da Igreja

Cremos que a igreja é o Corpo de Cristo, a habitação de Deus através do Espírito, divinamente designada para o cumprimento da grande comissão. Cada crente nascido do Espírito é uma parte integral da comunidade dos santos cujos nomes estão escritos no Livro da Vida.

Considerando que o propósito de Deus concernente ao homem é alcançar aquele que está perdido, ser adorado pelo homem e edificar um corpo de salvos na imagem do seu Filho, a prioridade maior para pertencer a esta assembléia é: 1) ser uma agência de Deus para a evangelização do mundo; 2) ser um corpo em unidade onde o homem possa adorar a Deus; 3) ser um canal do propósito de Deus para a edificação dos santos a fim de ser a perfeita imagem do seu Filho.

A Igreja Evangélica Missionária Moriá – IEMM existe expressamente para viver o modelo apostólico do Novo Testamento, ensinando e encorajando os crentes a uma vida com Deus sob a égide do Espírito Santo, a fim de serem capacitados para evangelizar o mundo, que terão as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo – Ef 1:22,23; 2:22; Hb 12:23; At. 1:8; Mt 28:19,20; Mc 16:15,16; I Co 12:13; Ef 4:11-16; I Co. 12:28; 14:12; Mc 16:15,20; At 4:29-31; Hb 2:3,4.


Capítulo 14

Da Comunhão dos Santos

Cremos na comunhão dos santos que, pelo Espírito e pela fé, estão unidos a Cristo como o cabeça e uns aos outros, em amor, como membros do mesmo corpo; participam dos mesmos dons e graças e devem contribuir para a manutenção desta unidade para proveito mútuo.

Os santos, devem manter uma sociedade santa e plena comunhão no culto de Deus, e na realização de todos os outros serviços espirituais, que visam a edificação do corpo de Cristo, bem como estarem dispostos a socorrerem uns aos outros em suas necessidades físicas, materiais e espirituais, segundo suas posses, habilidades e necessidades, dando em todo o tempo, glória a Deus. 1 Jo 1:3; Ef 3:16,17; Jo 1:16; 1 Ts 5:11,14; Hb 10:24,25; 1 Jo 3:17.



Capítulo 15

Do Batismo

Cremos no batismo por imersão total do corpo, como sacramento neotestamentário, uma só vez em água a uma mesma pessoa, instituído por Jesus Cristo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, como forma solene de admissão na igreja visível, como também de sinal de regeneração e de consagração a Deus com o propósito de andar em novidade de vida.

A ordenação do batismo por imersão total nas águas é uma ordenança de Jesus. Todos aqueles que se arrependeram dos seus pecados e creram em Jesus como Senhor e salvador devem ser batizados. Em conseqüência, eles declaram para o mundo que estão mortos com Cristo e estão ressuscitando com Ele para uma vida em novidade – Mt. 28:19; Mc 16:16; At 10:47,48; Cl 2:1, 2:11,12; 1 Co 12:13; Rm 4:11; Rm 6:4; Gl 3:27; Tt 3:5.


Capítulo 16

Da Ceia do Senhor

Cremos na Ceia do Senhor como sacramento do corpo e do sangue de Jesus instituída por Ele mesmo para ser celebrada pela igreja como lembrança do sacrifício de sua morte expiatória e vicária.

Tomamos o pão como símbolo do Corpo de Cristo e o cálice como símbolo do seu sangue derramado para remissão dos nossos pecados e os consagramos, mediante a oração, separando-os do seu uso comum sem, contudo, alterar a sua substância – o pão continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho. Rejeitamos a doutrina da transubstanciação por ser contrária aos ensinamentos sagrados, bem como ao senso comum e à razão – em momento algum o pão e o vinho poderiam ser transformados na carne e no sangue do Senhor Jesus.

Temos na celebração da ceia um memorial ao sacrifício vicário de Cristo em nosso favor e uma oportunidade de selar a nossa comunhão com os membros do seu corpo – que é a igreja.

Temos a firme convicção de que todos os salvos que participam dignamente da ceia recebem bênçãos espirituais, sendo alvo dos benefícios da morte de Jesus. Ao contrário destes, os que participam indignamente tornam-se réus da morte de Jesus, resultando na condenação própria, enquanto permanecerem neste estado. 1 Co 11:23-26; 10:16,17,21, 12:13; Mt 26:26-28; Lc 24:6,39.



Capítulo 17

Dos Meios de Graça

Cremos nos Meios de Graça como àquelas atividades na comunhão da igreja que Deus usa para distribuir mais graça aos cristãos. A Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil incentiva, encoraja e valoriza os meios de graça. Entendemos por meios de graça: O ensino da Palavra, a oração individual, a oração uns pelos outros, o jejum, o batismo, a ceia do Senhor, a adoração, a disciplina da igreja, a oferta, os dons espirituais, a comunhão, a evangelização e o ministério individual.

Rm 1.16; 2 Co 1.24; Tg 1.18; 1Pe 1.23; 2Tm 3.15,16; At 20.32; Rm 15.4; Ef 6.17; Hb 4.12; Mt 28.19; Rm 6.2-5; Cl 2.12; At 2.38; At 8.39; At 16.34; 1Co 10.16,17, 21; 1Co 11.29-30; Mt 26.26; Jo 6.52-58; At 4.24-30,31; At 2.42; At 12.5; Hb 4.16;


Capítulo 18

Do Espírito Santo

Cremos no Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade, procedente do Pai e do Filho, da mesma substância e igual em poder e glória; agente eficaz na aplicação da obra da redenção – convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, conduzindo-os ao arrependimento e à fé; concede dons aos crentes, unindo-os e consolando-os.

Cremos na dinâmica e na criatividade do Espírito Santo na história da igreja, revelando coisas novas. Ele inspirou santos homens do passado para escreverem as Escrituras. Através da iluminação capacita homens a entenderem a verdade. Ele exalta a Cristo. Desenvolve o caráter cristão. Ele sela o crente para o dia da redenção final. Sua presença é a segurança de que Deus trará o crente à plenitude da estatura de Cristo. Ilumina e capacita o crente e a igreja para a adoração, a evangelização e o serviço. – Mt 9:17, 3:16,17; Jo 3:8, 15:26, 16:13,14; 2 Co 13:13; 2 Pe 1:19-21; At 7:51-53.



Capítulo 19

Do Batismo no Espírito Santo

Cremos no Batismo no Espírito Santo, que nos é dado por Jesus, na contemporaneidade dos dons espirituais, distribuídos pelo Espírito Santo para a edificação, a consolação e a exortação de acordo com a sua soberana vontade, comumente evidenciado pelo falar em línguas.

Cremos que há uma diferença entre ter o Espírito Santo e ser batizado com o Espírito Santo. Todos os que são salvos têm o Espírito, mas podem ainda não ter sido batizados no Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo é um dom que todos podem receber depois de convertidos. É algo que pode e deve ser buscado por aqueles que ainda não o receberam. Cremos que é Jesus quem batiza no Espírito Santo. – Mt 3:11; Rm 12:3-8; 1 Co 12:1-12; Rm 8: 9; At 2: 38; Mt 7: 7; Lc 24: 49



Capítulo 20

Dos Dons Espirituais

Cremos na contemporaneidade dos Dons Espirituais, como instrumentos para a edificação pessoal e da igreja, distribuídos pelo Espírito Santo para a sua edificação, conforme a sua soberana vontade. É dever dos cristãos buscar, com zelo, os dons espirituais, exercitando-os com ordem e disciplina, no amor e no temor do Senhor, buscando sempre a edificação, consolação e exortação dos membros do corpo.

Cremos na manifestação dos dons espirituais de forma pura e exata; na sua funcionalidade, na sua utilidade e nos seus resultados práticos, cuja operosidade está completamente desassociada de adivinhações, prognósticos, agouros e feitiçarias. I Co 12:1-11; I Co 14:1-40; Joel 2:28,29; Dt.18:9-14.



Capítulo 21

Da Santificação

Cremos na possibilidade e na necessidade de viver uma vida santa na terra, somente através da graça de Deus e da ajuda do Espírito Santo, santificador que em nós habita. Este estado de santidade que deve atingir o homem todo é imperfeito nesta vida, face a persistência da natureza corrompida, resultando na luta irreconciliável do espírito contra a carne, mas que culminará com a vitória do homem regenerado.

Esta santidade tem raízes na regeneração e se realiza na vida interior dos salvos com reflexos externos; continua por toda a vida e pode ser mais acentuada em uns e menos em outros, havendo uma necessidade dos redimidos serem cooperadores de Deus no crescimento de uma vida santa aqui na terra.– Rm 6:11,14; II Co 3:18; Hb 9:3-14;Hb 12:23; 1 Pe 1:15,16; 1 Ts 5:23; 1 Jo 1:10; Fl 3:2 Gl 5:17.



Capítulo 22

Do Retorno de Cristo

Cremos na certeza da segunda vinda pré-milenial do Senhor Jesus, de forma pessoal e corpórea, em corpo glorificado, em duas fases distintas: a primeira invisível ao mundo para o arrebatamento da sua igreja e a segunda, visível e com a sua igreja glorificada, que se darão respectivamente antes da tribulação e na instalação do milênio. A primeira vinda precederá a glorificação dos santos e a segunda, o julgamento das nações; uma é iminente - poderá ocorrer a qualquer momento; a outra, não. – Zc 14:5; Mt 24:21; Mt 25:31-46; At 1:11; 1 Ts 4:16-17; Hb 9:28; Jo 14:3.

Capítulo 23

Do Tribunal de Cristo

Cremos na existência do Tribunal de Cristo, onde os salvos comparecerão diante dele unicamente para serem avaliados e, conseqüentemente, galardoados proporcionalmente pelos seus feitos à obra de Deus na terra - Rm 14:10-12, 8:33; 2 Co 5:10.


Capítulo 24

Do Juízo Final

Cremos que haverá um julgamento final, depois do milênio e da rebelião que ocorre depois desse período, para juízo dos incrédulos, juntamente com o diabo e os seus anjos, a besta e o falso profeta, para condenação eterna no lago de fogo, vindo depois disto novos céus e nova terra. Este juízo final é a culminação de muitos prenúncios em que Deus premiou a justiça ou puniu a injustiça ao longo da história. O Senhor Jesus Cristo será o Juiz neste julgamento com a participação da igreja. – Ap 22:12; I Co 6:2,3; 20.11-15; 2Tm 4.1; At 10.42; Jo 5.26-27; Mt 25.31-46; Mc 9.43-48; Ap 19.20; 21.8; 2Pe 3.13.



Capítulo 25

Da Ressurreição dos Mortos

Cremos na ressurreição corpórea dos justos, para encontrar o Senhor nos ares, para o gozo eterno; cremos na ressurreição dos ímpios para a condenação eterna, no dia do juízo final.

Cremos que no último dia, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão transformados; todos os mortos serão ressuscitados com os seus próprios corpos, e não outros, embora com qualidades diferentes, e se unirão novamente às suas almas, para sempre.

Cremos que os corpos dos injustos serão, pelo poder de Cristo, ressuscitados para a desonra; os corpos dos justos serão, pelo seu Espírito, ressuscitados para a honra e para serem semelhantes ao próprio corpo glorioso de Cristo. Jo 12:48; At 17:31,10;42; Ap 20:13-15.



Capítulo 26

Dos Ministérios e da Assembléia Geral

Para melhor governo e maior edificação da Igreja, deverá haver as reuniões dos Ministérios e a convocação da Assembléia Geral. Em virtude do seu cargo e do poder que Cristo lhes deu para edificação e não para destruição, cabe aos responsáveis criar tais assembléias e reunir-se nelas quantas vezes julgarem útil para o bem da Igreja, observando as Normas da Igreja Evangélica Missionária Moriá – IEMM.

Todos nós podemos errar, portanto, não devemos constituir as nossas decisões regra de fé e prática, mas que podem ser usados como auxílio no bom desenvolvimento da obra do Senhor. At.15:2, 4, 6; 20:17, 28; Ap 2:1-6; At.15:2, 4, 6; 20:17, 28; Ap 2:1-6.

NOSSA HISTÓRIA

O nascimento da IEMM veio da necessidade de alcançar povos que ainda estão na dispersão do mundo, sem acesso ao evangelho do Senhor Jesus Cristo. A princípio era mantida a atividade de evangelismo independente e interdenominacional, denominada de Ministério Evangelístico e Missionário da Amazônia (Moriá), com distribuição gratuita de novos testamentos e literaturas com mensagens bíblicas salvadoras.

 

Com o passar do tempo, diante da necessidade de agrupar pessoas que queriam congregar na fé cristã, mas não encontravam uma congregação conforme a Teologia Bíblica Cristã, o grupo passou a reunir-se para o louvor e a adoração ao Senhor, e para meditar na Palavra de Deus.

 

No dia 17 de junho de 2006 foi realizado o primeiro culto público, mas a organização ocorreu 4 de fevereiro de 2007, adotando o nome de Igreja Evangélica Missionária Moriá, com a sigla IEMM. É composta por igrejas Filiais e afiliadas. Sua organização é formada por departamentos e núcleos administrativos e eclesiásticos

 

Através do Departamento de Educação Cristã é mantido o Seminário de Teologia Missionária Moriá (Setem). Igreja mantém o Seminário para a formação de obreiros, oficiais e ministros do Evangelho dentro do propósito de fazer missões. O seminário também atende irmãos vocacionados de outras Igrejas que agregam o mesmo sistema teológico e de fé cristã.

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